Varizes em idosos, como tratar
As varizes tornam-se mais comuns à medida que envelhecemos, dado o carácter cumulativo desta doença. Associado a isso está o enfraquecimento do sistema valvular das veias e o facto de, na maioria dos casos, os idosos terem tido no passado menos facilidade no acesso aos cuidados de saúde.
Os problemas provocados por estas varizes podem ser moderados ou graves. Visto que os idosos são tendencialmente menos ativos, têm maior risco de complicações por menor ativação da circulação venosa.
Tratamento de varizes em idosos
O tratamento de varizes não tem restrição de idade, no entanto, caso se decida por uma opção cirúrgica, esta deve ser o menos invasiva possível, pois o objetivo é manter o risco cirúrgico baixo. Nestes casos, uma avaliação muito cuidadosa e um diagnóstico de um especialista em Cirurgia Vascular é ainda mais pertinente.
Os tratamentos para as varizes variam dependendo da gravidade da condição, mas o uso da meia elástica e algum descanso com as pernas elevadas acima do nível do peito são, com frequência, excelentes soluções.
Existem, no entanto, técnicas minimamente invasivas que podem lidar eficazmente com estas situações:
- Ablação endovenosa – Realizada por laser ou radiofrequência, é muito pouco invasiva e pode frequentemente ser efetuada com anestesia local;
- Esclerose Ecoguiada com espuma – Uma solução é injetada na veia a tratar utilizando o ecodoppler como meio de visualização. É efetuada com anestesia local e o paciente inicia a marcha de imediato.
Razões pelas quais todos os idosos devem pensar sobre o tratamento de varizes
Em situações avançadas de insuficiência venosa, principalmente em doentes idosos, pode ocorrer o aparecimento de úlceras venosas, que são de difícil cicatrização. O facto de se prolongarem no tempo faz com que infetem com alguma frequência, podendo assim agravar o estado geral de um paciente já debilitado por outras doenças e pela idade. Podem ocorrer também situações de varicorragia (rutura de veia com hemorragia, por vezes considerável), principalmente em doentes hipocoagulados. Estas situações podem ser facilmente evitadas com o tratamento atempado e adequado à situação.
