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Escleroterapia

Transiluminação

A escleroterapia (muito vulgarmente conhecida por «secagem») consiste na injeção de um produto no interior das veias, provocando a oclusão e posterior desaparecimento deste vaso por absorção pelo organismo, com o objetivo de resolução da funcionalidade inadequada do referido vaso.

Este tratamento exige precisão e discriminação adequada em relação aos vasos tratáveis, e os que não reúnem condições para o tratamento com estas técnicas poderão exigir a utilização de outras soluções alternativas, nomeadamente cirúrgicas. Subdivide-se em duas técnicas principais:

  • A microesclerose, que tem por objetivo a remoção de veias de pequeno e médio calibre;
  • A esclerose ecoguiada com espuma, que tem por objetivo o tratamento de trajetos venosos maiores.

Embora tenham por base o mesmo princípio, mas sejam distintas na realização, ambas as técnicas visam a melhoria do estado de saúde e a estética dos membros inferiores, tendo também em muitos casos um objetivo profilático em termos de saúde venosa.

Em algumas situações de início de manifestação de insuficiência venosa, estas técnicas poderão reduzir a probabilidade de que a escleroterapia se venha a tornar mais evidente.

Nos pacientes com insuficiência venosa crónica já submetidos a tratamento cirúrgico, estas técnicas são, sem dúvida, um fator importante de manutenção e/ou complementaridade do resultado previamente obtido.

Quando este tratamento é efetuado por um especialista em Cirurgia Vascular, é normalmente simples, realizado em ambulatório e com os resultados estéticos e funcionais pretendidos, não tendo qualquer limitação em termos de atividade profissional.

Estes procedimentos, apesar de poderem ser efetuados em qualquer altura do ano, normalmente, são mais cómodos de realizar no período mais fresco, dado ser também recomendado o uso de meias elásticas nos três a cinco dias subsequentes ao tratamento.

De salientar a possibilidade de existência de um carácter de cronicidade na insuficiência venosa, pelo que deve ser considerada a necessidade de alguma repetibilidade do tratamento em relação com novos trajetos venosos que possam surgir nos anos subsequentes.

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Escleroterapia com espuma

A utilização de dispositivos de transiluminação (um pequeno dispositivo com uma luz, normalmente LED) que permitem a observação e consequente tratamento de trajetos com alguma profundidade pode, de forma muito simples, otimizar todo o procedimento.

A esclerose ecoguiada com espuma consiste na injeção de um produto que, ao ser misturado com ar ou dióxido de carbono, cria uma mistura que permanece mais tempo em contacto com a parede da veia, aumentando assim a sua eficiência. Embora possa ser usado de uma forma mais liberal, funciona muito bem em situações específicas, nomeadamente em recorrências (pacientes que já tenham sido previamente intervencionados) em que haja segmentos das veias principais que não tenham sido integralmente removidos na intervenção anterior ou que tenham surgido de novo. Sendo um procedimento normalmente efetuado com anestesia local e em regime de ambulatório (em alguns casos até no consultório), pode ser realizado em pacientes cuja condição física não seja compatível com um procedimento cirúrgico mais elaborado, mas no qual a doença venosa possa constituir um risco importante. Um exemplo são os doentes hipocoagulados (que tomam medicação para tornar o sangue mais fino), que têm varizes exuberantes com risco de rutura e hemorragia importante, principalmente associada à sua condição de hipocoagulados.

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